A partir daí, começamos a planejar nossa viagem para a Austrália. No começo, chegamos a cogitar comprar o curso de inglês e as passagens com uma amiga que trabalha com turismo. Mas, sem dúvidas, a melhor decisão foi ter feito tudo com a Austrália-Brasil pois o conhecimento que vocês têm sobre a Austrália fez (e está fazendo) toda a diferença. Este e-mail é, mais do que para qualquer outra coisa, para agradecer pela oportunidade que tivemos de contar com o apoio da Fabiana (na agência de Ipanema) e da Priscila (em Sydney, quando chegamos).

A Fabiana sempre esteve disponível de todas as formas (celular, skype, e-mail) e atendeu todas as nossas dúvidas (que não foram poucas). Começamos a planejar tudo com uma super antecedência e ela nos deu todas as dicas que precisávamos para que pudéssemos fazer as melhores escolhas. Conseguiu para a gente uma ótima promoção da Qantas e voamos pela melhor companhia por um valor super baixo! Teve a paciência necessária para nos ajudar em todas as vezes que mudamos de ideia sobre tantas coisas diferentes (escola, cidade…).

A Priscila fez com que a gente se sentisse super bem-vindo aqui na Austrália, pois os primeiros dias não são muito fáceis. Colocou-se à disposição para ajudar no que fosse preciso, dando várias dicas importantes (sobre banco, celular…) e ajudando a remarcar nossa passagem da Qantas (o que tentamos fazer sozinhos sem muito sucesso). A existência de um ponto de apoio na Austrália é realmente muito importante, pois é fundamental podermos resolver algumas coisas com alguém que tem conhecimento e fala sua língua.

As duas são sempre muito legais, fazendo-nos sentir confortáveis para solicitá-las sempre que preciso e dando várias informações a partir de suas experiências na Austrália.

Fabiana comentou que vocês nunca tiveram gente indo para Darwin e, por isso, pediu que mandássemos notícias… aí vão:

O clima é ótimo, tem várias piscinas e é muito legal viver lá porque você cria uma relação mais próximas com o pessoal da escola (fazendo passeios etc). Há várias excursões para parques nacionais próximos e também para o outback. As praias são lindas, mas infelizmente não pode-se tomar banho por causa dos crocodilos e águas-vivas. O museu é fantástico, tem uma grande coleção aborígene. Há também várias lojas com arte aborígene, em algumas você pode ver alguns deles trabalhando nos quadros. É a capital com maior população aborígene e essa proximidade com eles também foi uma coisa que buscávamos. Em menos de uma semana conseguimos um quarto no jornal e moramos com uma família de Hong Kong. A acomodação é meio cara… É uma cidade com muita oportunidade de emprego, mas sem tantas opções de vida noturna. Mas também foi legal ir para festinhas australianas feitas em casa. Enfim, ficamos um mês em Darwin e foi super proveitoso. Porém, como vou viver na Austrália por um tempo grande, senti falta das opções de uma grande cidade.

Estamos agora em Melbourne, e acho que não precisamos falar nada sobre essa cidade. Fomos a um jogo de AFL e fizemos várias coisas pela cidade. Moramos na casa de um australiano que aluga quartos da sua casa para outras pessoas. E ainda estamos morando de graça porque, em troca, o Diego ensina português para ele (ele ama o Rio). Vivemos com pessoas dos EUA, UK, da Alemanha… o que tem sido ótimo para o meu inglês.

Cheguei aqui sem falar nada de inglês e hoje, no meu teste de nivelamento na escola nova (Hawthorn), fiquei muito feliz em perceber que estava entendendo tudo que o professor falava e conseguia já me comunicar, respondendo às perguntas.

Esse e-mail longo é apenas para contar um pouco de como está sendo a nossa viagem, pois imagino que deve ser legal para vocês receberem um feedback.

Super obrigado,

Olavo e Diego.